Letras Perdidas

Sim sim, a ingratidão existe e não é só na televisão. Não pensem que é coisa de novelas, filmes ou séries pois ela existe na vida real. Estamos rodeamos de pessoas ingratas e a vida é mesmo assim. Fazemos tanto pelos outros mas infelizmente temos carácteres diferentes. Cada um pensa da maneira que quer e que pode e por isso mesmo há choques... Eu bem sei que não podemos cobrar, mas caramba dói saber que somos capazes de tanto e do outro lado não são capazes de nada. Dói, aleija, magoa... Mas a vida é mesmo assim. É com estas pequenas cicatrizes e feridas profundas que nos tornamos naquilo que sempre quisemos ser, ou não... Há quem se torne na sua pior versão por causa da ingratidão mas sou da opinião que dela só devemos tirar a parte boa. É essa parte boa, bem, é como é óbvio não nos tornarmos naquelas pessoas que nos incomodam, que delas sentimos ingratidão... Sejamos sempre gratos, pela mínima coisa e acima de tudo recíprocos Beijo grande da vossa querida Sueline

E sim, chega uma altura das nossas vidas em que as pessoas se vão embora. Os “para sempre” tornam-se “nunca mais” e os “eternamente juntos” tornam-se “eternamente separados”. Damo-nos conta de que afinal as coisas não são como pensávamos e temos que seguir direções distintas. Notamos que uns são regidos pela lua e outros pelo sol... Enfim, é a vida. Estamos aqui e pensamos que certas coisas serão eternas mas não podemos tomar nada como garantido. A vida é uma verdadeira caixinha de surpresas. Pensamos que somos tão iguais e depois reparamos que afinal somos muito diferentes. Fazemos planos, muitos planos e ao fim ao cabo os verdadeiros planos eram outros. Sonhamos, sonhamos alto, gritamos para que aconteça mas na verdade não mandamos. A vida é como tem que ser. Fica quem faz falta vai-se embora quem nada acrescenta. Beijos grandes da vossa querida Sueline

Por vezes duvido de mim mesma, daquilo que sou e daquilo que quero ser. Duvido daquilo que já fui, das minhas conquistas e do que há para conquistar. Há dias em que tenho medo de acreditar. Tenho muita vontade de ver o futuro mas ao mesmo tempo medo. Medo do desconhecido, medo do que ainda é invisível. Medo de chegar lá e não ser nada daquilo que imaginei e ser pior. Tento afastar-me desses pensamentos, desse negativismo, mas chega a ser tão difícil. Consigo duvidar das minhas capacidades, do meu eu interior, das minhas novidades. Sei olhar para trás e arrepender-me e também orgulhar-me na mesma intensidade. Assusto-me um pouco com o futuro e talvez por isso fique muito tempo às voltas na cama. Tento não pensar demais mas há dias em que é inevitável. Rio e sorrio bastante mas é cada angústia e tristeza que bate aqui dentro. Uso certos escudos para me proteger de situações idênticas às que já vivi. Certas situações do passado ainda me afectam mas a esperança no futuro e o a

Por vezes olho à minha volta e sinto que deveria ter mais calma... Calma ao amar, ao pensar, ao agir, ao idealizar... Bem ,calma a fazer tudo e a não fazer nada. Sinto que não sei agir com calma e vá-se lá saber se é defeito ou feitio. Não consigo identificar se é bom ou mau, se só estou a ser precipitada ou nem por isso. Sou agitada por natureza e intensa tambem. Queria ter mais calma mas não parece fazer parte da minha natureza. Acho que perderia a essência se fosse calma, sei lá. Mas não sigam o meu exemplo. Apesar de eu ser muito intensa e agitada gosto de calma. Dias calmos, paz interior (bem, adoro isto mas raramente acontece), paz de espírito, som da chuva... Isto tudo combina comigo e traz-me a calma de que tanto preciso. A verdade é que a calma é importante e faz parte e consegue ser na calma que temos as melhores ideias, as melhores soluções... Porque custa muito racionalizarmos quando a agitação mora aqui. Então meu queridos, procurem a calma e acima de tudo, sejam

Não, não o façam, aceitem-no como ele é. Sinto orgulho dele. O passado pode ser uma hora, um minuto, um segundo, um momento, um dia, uma história, uma vida... O passado pode ser tudo e mais alguma coisa. A verdade é que por mais duro que ele tenha sido, ele existiu, tem que ser aceite e foi ele que nos tornou naquilo que nós somos. Não devemos viver nele mas devemos sim orgulharmo-nos dele, apesar dos apesares. Ele pode não ter sido o melhor, pode não ter sido como a gente sonhou mas não deixa de ser passado e faz parte da nossa história. Para quê renegar algo que já aconteceu? Não adianta, ao invés de renegarmos, podemos sim aceitar. Podemos acreditar no hoje e no amanhã. Podemos viver o agora e preparar o amanhã. Há ontens dos quais queremos fugir e fingir que nunca lá estivemos mas pergunto-me: será que isso tudo é mesmo necessário? Será mesmo? Não podemos pura e simplesmente aceitar o que aconteceu, com orgulho no peito e sorriso rasgado no rosto? Não custa nada e só ganhamos