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O fim de uma década

Sem me dar conta, cheguei ou chegámos, como quiserem, ao final de uma década. Para ser mais precisa é a segunda que vivo. Se não tivesse visto isto, algures no Instagram nem me lembrava. O final de uma década consegue ser um momento marcante e de pura reflexão. Faz-nos pensar onde estávamos há 10 anos e onde estamos agora. Para ser muito sincera, há 10 anos era uma pirralha de 10 anos que nada sabia da vida e hoje, 10 anos depois, sei muito mais do que sabia há 10 anos mas ainda não sei quase nada. Talvez saiba o suficiente para me aguentar onde estou. Esta década teve muito de bom e também muito de mau. Foi uma década de desenvolvimento corporal e sentimental mas sobretudo de desenvolvimento pessoal. Cresci e desenvolvi a todos os níveis e espero que na década que se aproxima, desenvolva muito mais. Foi uma década que teve alturas muito duras e alturas muito boas. Vivi momentos muito felizes e aprendi muitas coisas boas. Mas também amadureci com as coisas más que me aconteceram.

Sobre o Natal...

Avizinha-se a época mais bonita do ano, se bem que para uns não é bem assim. Para mim é e espero que seja eternamente a época mais bonita do ano. É a época da família, do amor, da entreajuda, da compaixão e do respeito. Mesmo que nem todos partilhemos estes valores, sinto que esta é a altura perfeita para se falar e aplicar estes valores. É também a época perfeita para esquecermos o consumismo desenfreado e pensarmos naquilo que realmente importa: o amor! Amemos a nós mesmos, ao próximo e a seja quem for. Sejamos justos, unidos e honestos. Que nesta época nos possamos lembrar dos que já foram, de nós e dos que cá estão. Que possamos ser felizes pelo ano inteiro. Para aqueles que não gostam do Natal, lembrem-se: é a época da família e do amor! Se vos falta a família estejam com os amigos, se vos faltam ambos aproveitem a vossa própria companhia. Amem-se! Agora e sempre!! A todos um bom Natal... Beijos grandes da vossa querida Sueline

Reflexões

Estou numa fase em que estou psicologicamente esgotada. Acho que estou a reencontrar-me, então vou-me fechando. Ando cansada de tudo à minha volta, principalmente de círculos que se repetem e de amizades rasas. Sei que quando círculos se repetem, das duas uma, ou estou a fazer tudo como fazia antes ou então há uma lição que ainda não tirei de algum sítio. Ando muito mais cansada e pensativa. Penso imenso nos meus amigos e se aquelas amizades são de verdade ou não. Ultimamente não me tem apetecido estar com todos eles porque o que mais quero é refletir sobre cada um. Chego a sentir, que sei lá, está a faltar ou a falhar alguma coisa com cada um deles. Tenho uma intuição certeira e quando estou de pé atrás nunca é sem motivos. Além do mais sou muito sincera e digo sempre às pessoas aquilo que elas precisam de ouvir e não aquilo que querem ouvir. É que me meto no lugar dos outros e não queria que me mentissem ou me fizessem acreditar em ilusões. E chego a pensar se isso fere as pessoas o

E ajudar, hã?

Sabem? Por vezes gostaria de poder ajudar mais. A minha família, os meus amigos, as pessoas mais carenciadas, os doentes... Mas infelizmente não consigo chegar a todo o lado e muitas das vezes nem a mim me consigo ajudar. Custa-me ver tanta má fé, tanta ganância, tanta inveja, tanto egoísmo. Muitas das vezes as pessoas que menos têm, seja dinheiro, amor próprio, auto-estima, a cabeça no lugar, são as que mais têm vontade de ajudar. Pergunto-me o porquê de o mundo estar assim, de patas para o ar, virado do avesso... Porquê que perdemos valores tão importantes como o amor ao próximo, a entreajuda, a compaixão? Porquê que não podemos partilhar com os outros aquilo que temos de melhor. Será que nos estamos a esquecer que também precisamos? Que hoje temos tudo e amanhã não temos nada. Já aqui disse que não nos podemos prejudicar ou “violar” para ajudarmos os outros mas há claro situações em que podemos ajudar, não se esqueçam disso. Um beijo grande da vossa querida Sueline

Verbo encher

As pessoas não são descartáveis mas não quero ninguém a fazer verbo encher na minha vida nem quero empatar a vida de ninguém. Quando sentir que não pertenço a determinado lugar, vou arrumar as minhas coisas e vou embora. Quando sentir que as conversas já não são as mesmas também me irei embora. E até aí está tudo bem... Não quero ter pessoas na minha vida só porque sim e estar presente na vida das pessoas só porque sim. Somos pequenos livros feitos de capítulos. Nunca nos podemos esquecer que nem sempre determinadas personagens transitam para o capítulo seguinte, ainda para mais a vida é feita de ciclos e os ciclos terminam... Temos uma duração na vida dos outros e os outros têm uma duração nas nossas vidas. Essa duração pode ser 1, 2, 3 anos... A vida inteira... O importante é cumprirmos objetivos. O importante é “bazarmos” antes que a mágoa seja maior. Beijos grandes da vossa querida Sueline

Deixem os outros sonhar

Por mais ridículo que um sonho te pareça, deixa a pessoa sonhar. Todos somos livres de ter sonhos e desejos. O mais bonito e importante é respeitarmos o que o outro quer. Não sejamos com os outros aquilo que não queremos que sejam connosco. Não se riam dos sonhos de ninguém pois aos olhos dos outros os vossos sonhos também podem dar graça. As melhores chapadas sem mão que podemos dar a seja quem for são a volta por cima e a realização de algo impossível. Sejamos aqueles amigos que encorajam e que dão liberdade. Não criemos limites nas vidas que não nos pertencem. Sejamos aquilo que queremos que sejam connosco. Sejamos luz, porto e abrigo... Sejamos o olhar que acolhe e o ombro que abraça. Sejamos a palavra amiga que conforta. É ridículo e mau ouvir “ainda acreditas nisso?”. Muitos desses comentários vêm com uma pequena inveja disfarçada. Deixemos os outros serem felizes. Não permitamos que os nossos amigos não tenham os pés assentes na terra mas também não permitamos que eles não

Pois é...

Haverá sempre gente palerma que irá menosprezar a tua dor, o teu problema. Haverá sempre gente palerma que te irá perguntar “Queres comparar isso com o que eu passei, com o que eu vivi?” Minha gente, ouçam bem: cada ser humano é intenso à sua maneira. O que é pouco para ti é muito para mim e vice versa. E está tudo bem, ok?  Agora não me lixem!!! Não me venham com histórias da Carochinha, a acharem que sofrem mais que os outros ou que este ou que aquele, e que aquele problema não é nada.  Há vezes em que um arranhão no outro é igual a uma ferida profunda em mim e está tudo bem. Parem de menosprezar os problemas dos outros, é por isso que perdem amigos pouco a pouco. Sempre a criticarem, sempre a menosprezarem, sempre a tentarem emancipar o vosso ego. Haja paciência!!! Dizerem que a dor do outro é pequena e não se compara à vossa vai fazer-vos mais feliz? Temos pena mas não!! Apenas vai fazer com que esse outro desista de te contar os seus problemas, de desabafar contigo... Ah

Eu sou aquela amiga que...

Eu sou aquela amiga que estará sempre para ti. Que terá paciência para te ouvir e aconselhar. Vou gostar de estar contigo para rir e brincar.  Gosto do meu espaço mas também aprecio a companhia dos meus amigos. Sou aquela amiga que é sincera doa a quem doer. Que quando não gosta de alguma coisa espera o momento certo para   o dizer.  Sou aquela amiga que tanto procura todos os dias como vai procurando. Vivo à base da reciprocidade.  Sou aquela amiga que te vai querer ver sempre bem e de sorriso rasgado no rosto. Irei vibrar sempre com as tuas vitórias e chorar contigo as tuas derrotas. Terei paciência para te ouvir até certo ponto. Quando notar que te dei conselhos a mais e não os conseguiste aplicar porque não quiseste, vou fazer-me de surda para os teus problemas. Sou aquela amiga que te vai ajudar quando precisares mas só se estiver ao meu alcance claro. Não me “violo” por causa dos outros.  Sou a amiga que tenta perceber o seu lado e o lado dos outros. Sou cau

Este texto é para ti!!!

Vou-te contar um segredo: se queres ser feliz, afasta de ti tudo aquilo que te faz mal. Estás a ver aquele amigo que só te crítica? Podes começar por afastar-te dele. E não me refiro a pequenas chamadas de atenção ou às ditas críticas construtivas. Refiro-me mesmo a deitar abaixo. Pensa comigo: como é que te sentes quando ele abre a boca e te crítica, muitas vezes “construtivamente”? Aí tens a resposta. E só tens duas opções, ou conversas com ele para mudar ou pegas nas tuas coisas e vais-te embora. Estás a ver aquele amigo que não fica feliz com nada que fazes? Bem toca a mandá-lo para um sítio que eu cá sei. Este tipo te energia só te vai consumir e fazer-te pensar que o que tu fazes nunca está bem ou correto. Estás a ver aquele amigo que só te diz: ah mas vais fazer isso porquê? Ainda tens esperança que isso aconteça? Ou o metes no seu devido lugar ou então mandas ele pastar. Estás a ver aquele amigo que se faz sempre de vítima? Que é o sempre o coitadinho da história? Começa a

Vamos falar sobre amizades?...

Bem, por onde hei-de começar? Ao longo da vida vamos fazendo muitos amigos pelos sítios por onde passamos, seja esse sítio o infantário, a escola, o ballet, o judo, a zona onde crescemos, a faculdade, a escola de línguas... Somos inocentes e vamo-nos dando com as pessoas. O que é muitas das vezes difícil de entender é a maneira como as pessoas entram e saem das nossas vidas. Vamos crescendo e perdendo o contacto. Vamos crescendo e vendo que os interesses afinal não são os mesmos. Vamos crescendo e vamos magoando e sendo magoados. Acontece... Ao crescermos (seja em tamanho ou idade) vamos ganhando maturidade e vivências e com isso acabamos por errar e afastar as pessoas de nós ou então acabamos por nos despedir daquilo a que chamamos amizades tóxicas. Crescemos e crescemos e depois vamos vendo quem está quando nós mais precisamos e quem só está quando estamos bem. Vamos analisando quem nos trata bem sempre e está sempre e quem nos trata como segunda opção. Vamos vendo quem só se lembr

Não, não serei sempre a mesma pessoa

Não, não serei sempre a mesma pessoa. Não manterei sempre os mesmos amigos. E não porque não goste deles ou porque me vão decepcionar mas sim porque o amanhã a Deus pertence. Sei que estamos propensos a mudanças e então o que cabe na nossa vida hoje não significa que caberá amanhã.  Não terei sempre os mesmos pensamentos. A vida encaminhar-se-á de me trazer novas experiências e margens de pensamento. Os meus objetivos de hoje podem não ser os mesmos de amanhã. Não estarei sempre feliz nem estarei sempre triste.  Aprenderei imenso com a vida e espero eu  agradecer imenso por isso.  Novas oportunidades surgirão e será bom se as agarrar com unhas e dentes. Beijos grandes da vossa querida Sueline

A vida não é sobre ter é sobre ser

A vida não é sobre ter é sobre ser Hoje li esta frase, algures no Pinterest e comecei a pensar bastante. Preocupamo-nos muito com a aquisição de bens mas esquecemo-nos muitas vezes que o mais importante não é aquilo que temos mas sim aquilo que somos e que fazemos. De nada nos adianta termos tudo e mais alguma coisa e não termos amigos ou família com quem podemos partilhar bons momentos. O mais importante é estarmos atentos àquilo que somos e tentarmos ser melhores a cada dia. Temos que estar mais vidrados para a nossa beleza espiritual do que para as coisas bonitas que temos. As pessoas mais belas são aquelas que são e não aquelas que têm. O ter não nos fará tocar em corações mas já o ser, ui... O ser fará com que cheguemos aonde nos sonhos quiserem chegar. Beijo grande da vossa querida Sueline