Vamos falar sobre amizades?...

Bem, por onde hei-de começar? Ao longo da vida vamos fazendo muitos amigos pelos sítios por onde passamos, seja esse sítio o infantário, a escola, o ballet, o judo, a zona onde crescemos, a faculdade, a escola de línguas... Somos inocentes e vamo-nos dando com as pessoas. O que é muitas das vezes difícil de entender é a maneira como as pessoas entram e saem das nossas vidas. Vamos crescendo e perdendo o contacto. Vamos crescendo e vendo que os interesses afinal não são os mesmos. Vamos crescendo e vamos magoando e sendo magoados. Acontece... Ao crescermos (seja em tamanho ou idade) vamos ganhando maturidade e vivências e com isso acabamos por errar e afastar as pessoas de nós ou então acabamos por nos despedir daquilo a que chamamos amizades tóxicas. Crescemos e crescemos e depois vamos vendo quem está quando nós mais precisamos e quem só está quando estamos bem. Vamos analisando quem nos trata bem sempre e está sempre e quem nos trata como segunda opção. Vamos vendo quem só se lembra de nós quando está aflito. Vamos precisar muito das pessoas e só 2/3 é que nos estenderão a mão. Vamos fugir de pessoas que nos usam e essas mesmas pessoas vão-nos criticar. Vamos fugir de pessoas egocêntricas e essas mesmas pessoas vão-nos levar a mal. Vamos ter amigos que só nos procuram para os copos e outros que esperam sempre que os convidemos para sair... Vamos entender como é que as amizades conseguem ser tão irónicas. A parte boa é que vamos até ali ao lado e vamos fazer amizade com a moça do café, com o jovem do 5º andar, com a colega querida da faculdade e com o moço giro e simpático da atividade nova que começámos. Isto tudo sem nos esquecermos claro de quem sempre ali esteve, para o bem e para o mal. E com isto, olhamos à nossa volta e vemos que amigos de verdade e para todas as horas temos 2/3. O resto pronto é o resto...

Beijos grandes da vossa querida Sueline

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